11 de fev. de 2015

Sempre ao Seu Lado.


Para quem assistiu a sessão da tarde hoje, viu que passou um filme emocionante SEMPRE AO SEU LADO - sempre choro com esse filme, minha mãe também. - que conta a história do cachorro Hachi da raça Akita conhecido no Japão, e no mundo, pela sua lealdade. 

SINOPSE: Parker Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita, conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento inesperado altera sua vida.

Verdadeiro Hachiko


Vou contar a verdadeira história por trás do filme. Originalmente essa história aconteceu no japão, onde Hachiko foi levado por seu dono Hidesabur­ō Ueno para Tóquio no ano de 1924, Ueno era grande fã de cães e se dedicou muito a criar Hachi, que depois de um tempo passou a acompanha-lo todos os dias a estação de trens de Shibuya que ficava perto de sua residência, num ciclo vicioso o cão acompanhava e aguardava seu dono em frente a estação. Hidesabur­ō Ueno faleceu em maio de 1925, quando sofreu um derrame durante reunião na faculdade em que trabalhava. Durante o velório Hachiko já demonstrou todo seu amor, dormindo ao lado do caixão e tentando ser enterrado junto.

Logo após a morte, Hachi foi morar com parentes do professor no bairro de Asakusa, porém o cão sempre fugia e retornava a antiga casa, ele foi doado ao jardineiro que cuidava da casa do professor, mas não foi o suficiente, Hachiko tornava a fugir e em certo momento percebeu que naquela antiga casa não encontraria mais o professor, então decidiu espera-lo todos os dias na estação, chamando a atenção das pessoas que circulavam e da mídia.
Hachiko repetiu a vigília durante nove anos e dez meses, até sua morte em 1934, mesmo com toda a fama e ajuda da vizinhança, Hachi viveu todos os anos após a morte do professor de maneira precária, não sendo leal a mais nenhum dono, se envolvendo em brigas com outros cães e sofrendo de um verme chamado dirofilariose que ataca o coração, com um aspecto muito ruim em seus últimos dias de vida, Hachi partiu como um guerreiro, um fiel guerreiro.


O escultor Tern Ando (muito famoso no Japão) esculpiu uma estátua de bronze a Hachi, no ano de 1934, que foi colocada na estação de Shibuya com os dizeres “Linhas para um cão leal”, com grande inauguração que contou com o neto do professor Ueno. O local é preservado até hoje e se tornou um ponto turístico.


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